A situação no Líbano está cada vez mais tensa. Israel confirma ter iniciado esta terça-feira ataques terrestes “limitados e direcionados” contra o Hezbollah na zona fronteiriça do sul do Líbano. A escalada do conflito no Médio Oriente volta assim a intensificar-se depois de Israel ter anunciado a morte do líder do movimento xiita, Hassan Nasrallah.
A Rádio Latina sabe que há atualmente 36 pessoas do Luxemburgo no Líbano. Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Luxemburgo (MNE) revelou à Rádio Latina que “há 27 cidadãos luxemburgueses a viver de forma permanente no Líbano”, acrescentado que “para além desses, há nove residentes luxemburgueses e de outras nacionalidades que viajaram para o Líbano e que até esta terça-feira ainda se encontram em território libanês”.
Questionada pela Rádio Latina sobre a organização de um eventual repatriamento desses cidadãos, fonte do MNE esclareceu que para já, “ está em contacto com os residentes luxemburgueses que declararam a sua estadia no Líbano, seguindo de perto a evolução da situação na região”. Ou seja, para já não pretendem repatriar os cidadãos que se encontram na região.
A mesma fonte lembra, na resposta enviada por e-mail no final da manhã desta terça-feira à Rádio Latina, que continua em vigor o aviso emitido a 14 de abril que alerta para riscos de uma escalada militar, com o Governo luxemburguês a desaconselhar as viagens ao Líbano, mas também ao Irão e a Israel.
O Governo pede aos cidadãos luxemburgueses que se encontram na região para se manterem informados, considerando essencial evitar ajuntamentos e limitar as deslocações. Para os que pretendem, mesmo assim, viajar para o Líbano fica a recomendação de se registarem na plataforma LamA – Lëtzebuerger am Ausland.
A missão de paz da ONU no Líbano (UNIFIL) avisou, entretanto, que qualquer entrada de Israel no território libanês constituirá uma violação de soberania.
Artigo: Susy Martins / Foto: Stringer/dpa
