A islamofobia é uma realidade, também no Grão-Ducado. O mais recente relatório da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA) revela um cenário preocupante de discriminação contra os muçulmanos no Luxemburgo. De acordo com o estudo, quase 60% dos muçulmanos residentes no país afirmam ter sofrido de racismo nos últimos cinco anos, sendo que 50% deram conta de incidentes sucedidos nos últimos 12 meses. Estes números colocam o Luxemburgo entre os piores países da União Europeia (UE) em termos de discriminação contra esta comunidade religiosa.
A sondagem envolveu 9.600 pessoas de 13 países da UE, incluindo o Luxemburgo e foi realizada entre outubro de 2021 e outubro de 2022. Os dados indicam um aumento da discriminação em toda a UE, face ao estudo anterior de 2016. Na altura, 39% dos muçulmanos disseram sofrer racismo no dia-a-dia, enquanto agora quase metade da população muçulmana na UE afirma enfrentar este problema.
O estudo aponta que o racismo no Luxemburgo é particularmente visível no mercado de trabalho e na procura de habitação. Cerca de 26% dos inquiridos relataram ter sofrido discriminação ao tentar comprar ou arrendar uma habitação. Mulheres que usam vestuário religioso, como o véu muçulmano (hijab), foram mais afetadas por esta discriminação do que aquelas que não usam, e do que os homens.
Além da religião, o relatório destaca que a cor da pele é o principal fator de discriminação no país. Os inquiridos são, na sua maioria, originários de países da África subsaariana, o que leva o estudo a apontar a cor da pele como o motivo de discriminação mais frequente, afetando 52% dos muçulmanos no Luxemburgo.
Crise energética pesou mais nos consumidores do que a pandemia
A guerra na Ucrânia e a consequente crise energética e subida dos preços continua a pesar na moral dos consumidores. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, revelados no seu último boletim sobre a conjuntura, o impacto da guerra e crise energética afetou mais os consumidores do que a pandemia da covid-19.
Segundo o gabinete de estatísticas, no final de 2021, ao sair da crise sanitária, a confiança dos consumidores já tinha praticamente atingido o seu nível pré-pandemia, ao passo que os efeitos da invasão da Ucrânia pela Rússia e a crise energética foram mais “pronunciados e duradouros”. Embora estejam a subir desde o início de 2023, continuam “longe de voltar aos níveis anteriores às crises”.
Com 2025 cada vez mais perto, as perspetivas dos consumidores quanto à evolução da situação económica geral continuam inferiores às do período pré-guerra, tanto no Luxemburgo como na zona euro.
Está a aumentar o número de reformados no Luxemburgo em situação de pobreza
A percentagem de reformados em dificuldades financeiras no Luxemburgo está a aumentar, segundo uma instituição de solidariedade social, com um número crescente de séniores incapazes de fazer face às despesas.
A Cruz Vermelha registou um aumento do número de idosos que se dirigem aos seus serviços de assistência social em busca de ajuda, declarou Laurence Koenn, diretor da assistência social da instituição.
O aumento do custo de vida e da habitação está a exercer uma enorme pressão sobre os orçamentos de muitas pessoas com pensões reduzidas, com "efeitos catastróficos" noutras áreas das suas vidas, afirma Koenn.
E se fosse proibido fumar em parques, ruas e todos os lugares públicos?
Uma proibição generalizada do cigarro e todos os lugaress públicos do país. É este o objetivo de uma nova petição pública, disponível em petitions.lu.
O autor da petição é Romain Braun e defende que seja proibido fumar em todos os locais públicos, tais como ruas, parques ou parques infantis de forma a combater a poluição provocada pelas beatas. O peticionário lamenta que “todos os dias sejamo atirados milhares de beatas para o chão de forma negligente”, acrescentando que estas pontas de cigarros contêm produtos químicos e microplásticos nocivos para o solo, água e fauna e que não são biodegradáveis.
A petição considera que uma proibição generalizada do fumo nos vários locais públicos permitira não só promover a limpeza do país e poupar dinheiro ao Estado, assim como reduzir a pegada ecológica e melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos. Argumenta ainda que fumar em lugares públicos também afeta a saúde de fumadores e não fumadores.
Testes do LU-Alert. Se achou que o alerta era real, não foi o único
Se na semana passada, ao receber os SMS de teste do sistema de alerta LU-Alert, achou que o alerta era real, saiba que não foi o único.
O ministro da Administração Interna, Léon Gloden, admitiu, na resposta a uma questão parlamentar, que a primeira mensagem enviada na semana passada, no dia 17 de outubro, e que começava com a palavra “TEST” gerou mal-entendidos entre a população.
Questionado pelo deputado Meris Sehovic (Déi Gréng), Léon Gloden revelou que, no seguimento do primeiro teste, o seu ministério “recebeu vários comentários em como o termo ‘TESTE’ poderia passar despercebido”, face ao resto da mensagem que dava conta de um alerta vermelho devido a inundações no sul do país. Por essa razão, nos SMS seguintes a palavra ‘TEST’ foi repetida três vezes no início da mensagem de forma a tornar mais visível e claro que se tratava de um teste.
Recorde-se que o Governo lançou na semana passada uma sondagem para perceber a opinião da população sobre os testes realizados na semana passada. Os interessados podem responder até ao dia 1 de novembro, acedendo ao questionário através do site lu-alert.lu.
Ensino secundário. Há turmas ainda à espera de tablets
Ainda há turmas do ensino secundário que estão há mais de um mês à espera de tablets. O Ministério da Educação fala em atrasos na entrega de acessórios, como teclados.
Numa resposta parlamentar, o ministro da tutela Claude Meisch, informa que só a partir de meados de novembro, é que os 8.500 tablets deverão chegar aos liceus.
Há turmas no ensino secundário em que os tablets representam uma ferramenta essencial. Estes são colocados à disposição dos alunos em troca do pagamento de 50 euros por ano letivo.
Estefania Silva, 17 anos, está desaparecida desde sábado
Apelo a testemunhas. Estefania Lopes da Silva, uma jovem de 17 anos, está desaparecida desde o meio-dia de sábado.
A jovem tem entre 1,60 e 1,70 metros de altura, cabelos castanhos pelos ombros e a última vez que foi vista usava um casaco preto e calças de ganga. As autoridades acreditam que Estefania pode estar nas comunas de Pétange ou Esch-Alzette.
Quem tiver informações que possam ajudar a localizar a jovem, deve comunicá-las à esquadra da polícia da Cidade do Luxemburgo.
Até 4.000 euros. Capital vai premiar a melhor montra de Natal
A cidade do Luxemburgo vai premiar a melhor montra de Natal, naquela que será a sexta edição do concurso de montras, organizado pela autarquia e pela União Comercial da Cidade do Luxemburgo. O objetivo é “reacender a magia das festas de Natal e Ano Novo”.
Ouvida pela Rádio Latina, Anne Darin, diretora da União Comercial, explica que a montra de um espaço comercial é uma importante forma de comunicar com o cliente. A ideia para o concurso nasceu para encorajar mais comércios a apostarem neste tipo de marketing. Oiça aqui as declarações.
Multimilionários produzem mais carbono em 90 minutos do que pessoa média numa vida
Os 50 mais ricos do mundo produzem, em média, mais carbono através dos investimentos, jatos privados e iates, em hora e meia, do que uma pessoa média produz toda a vida, conclui um relatório da organização humanitária Oxfam.
O primeiro estudo do género, intitulado "A Desigualdade de Carbono Mata", monitorizou as emissões de jatos privados, iates e investimentos poluentes, detalhando como os super-ricos alimentam a desigualdade, a fome e a morte em todo o mundo, e como as suas emissões descomunais estão a acelerar o colapso climático e a causar estragos em vidas e economias.
As emissões totais de investimento de 36 dos multimilionários mais ricos da União Europeia são equivalentes às emissões anuais de mais de 4,5 milhões de europeus, conclui a organização.
Quase mil mortos em 23 dias no norte da Faixa de Gaza
Cerca de 1.000 habitantes de Gaza morreram no norte da Faixa de Gaza sitiada, após 23 dias de ofensiva terrestre e aérea israelita, segundo as autoridades de saúde.
No sábado à noite, perto de 40 pessoas morreram e 80 ficaram feridas num ataque israelita contra um complexo residencial de cinco unidades em Beit Lahia, uma das cidades mais fortemente atingidas nas últimas três semanas, segundo fontes locais e médicas.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, denunciou no sábado, na rede social X, que “a situação no norte de Gaza é catastrófica” e afirmou que “as intensas operações militares” em torno e dentro dos hospitais, bem como a falta de recursos, estão a privar os habitantes de Gaza de cuidados médicos vitais.
EUA pedem investigação sobre possível fraude eleitoral na Geórgia
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos solicitou uma investigação a uma possível fraude nas eleições legislativas da Geórgia, ganhas pelo partido pró-russo no poder, um resultado contestado pela oposição pró-europeia.
Observadores notaram "um ambiente pré-eleitoral marcado pela utilização indevida de recursos públicos por parte do partido no poder, a compra de votos e a intimidação dos eleitores, que contribuíram para criar condições de concorrência desiguais e minaram a confiança pública e internacional na possibilidade de um resultado justo".
A Comissão Eleitoral Central declarou que o Sonho Georgiano obteve 54,8% dos votos, quando estão praticamente escrutinados 100% dos boletins de voto.
Sainz vence Grande Prémio do México e Norris aproxima-se de Verstappen
Carlos Sainz (Ferrari) venceu ontem o Grande Prémio do México de Fórmula 1, vigésima das 24 provas da temporada, numa prova em que Lando Norris (McLaren) recuperou 11 pontos ao líder Max Verstappen (Red Bull).
O neerlandês Max Verstappen, que foi sexto classificado depois de duas penalizações de 10 segundos por ter voltado a colocar Norris fora de pista, perdeu 11 pontos para o britânico mas segurou o comando do Mundial, com 362 pontos, mais 47 do que o piloto da McLaren, que tem 315.
FC Porto visita AVS pressionado para manter distâncias para os rivais
O FC Porto visita hoje o AVS no encerramento da nona jornada da I Liga portuguesa de futebol, depois de o líder Sporting e o terceiro classificado Benfica vencerem nesta ronda.
Na Vila das Aves, os portistas vão encontrar o 12.º classificado, com nove pontos, e uma equipa que ainda não perdeu a jogar em casa esta época, além de não sofrer golos há três partidas seguidas na I Liga.
A partida que encerra a nona jornada terá arbitragem de Miguel Nogueira, da associação de Lisboa, e está marcada para as 21:15.
Redação Latina | Lusa | Foto: Shutterstock
